A falta transitando o oco
Faz no corte profundo e lodo
Do veio entumescido e todo
O expelido jorrar-se dentro
E o estanque tornar-se fora.
A falta transformada em ouro
Faz ouvir na fenda o canto
- eco e puro -
De silêncio solto,
Em urro,
Por ferro ungido em sangue
E sumo fugido ao meio.
E a falta transpirando exangue
Faz deitar com berro o mote
- de vida e de morte -
Que pela tez fingida veio
De profano tombo e corte
No outro sagrar-se seio.
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